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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Feijãozinho com arroz - começando do começo.

 lLendo aqui o que tenho escrito, percebi que não falei sobre como você deve começar e ir em busca do seu curso no exterior.

Vamos lá, então!
Primeiro Passo: Torne-se melhor amigo do google
 1. Defina o que raios você quer estudar!
     Por exemplo, se você quer estudar Ciências Políticas aqui. Comece pesquisando pelo nome do curso no google (em inglês) + graduate studies.

E você verá uma página assim:


2. Clique nos links dos departamentos e veja o que cada um deles exige dos prospective graduate students.

Aqui um exemplo pra vocês:



3. Crie uma lista de todos os programas que vocês gostaria de aplicar.
Só saia da página depois que conferir todas essas informações:
Nome da universidade
E-mail e link para a página
Data limite para enviar os documentos
O que você precisa enviar
GRE (   ) sim (   ) não
Valor da taxa de inscrição
Algum financial aid mencionado na página? (  ) research assistant (  ) teaching assistant (  )fellowship
Algum professor trabalha com sua area de pesquisa? Nome __________

Aí você me pergunta: Isso leva tempo? Leva sim, muitoooo tempo. Mas é um trabalho necessário. Deixe de preguiça!


Segundo Passo: Hora de juntar a papelada
Já falei disso antes, então aqui vai o link falando sobre os documentos que devem ser enviados (fora o curriculo em inglês, a cópia do seu diploma, histórico e a tradução juramentada dos mesmos):


Terceiro Passo: Enviar tudo
Após você ter juntado a papelada toda, ter falado com seus professores sobre as cartas de recomendação e ter preenchido o formulários de aplicação de cada universidade, finalmente é a hora de enviar tudo. Yay!

Quando eu estava no Brasil, eu enviei meus formulários on-line pela plataforma da universidade de Illinois mesmo. Porém, além de Illinois, eu também apliquei para duas outras universidades que não ofereciam essa tipo de serviço. Eu lembro que na época eu enviei tudo pelos correios, num serviço um pouco mais caro que o convencional. Gastei uns 20 reais para enviar as coisas para cada universidade (não lembro o nome agora..). Os documentos chegaram em duas semanas. Eu enviei tudo com um mês de antecedência do prazo final, morrendo de medo das coisas não chegarem a tempo! 

Uma dica é enviar as copias autenticadas dos seus documentos: diploma, histórico e até a tradução juramentada. Daí quando você for aceito pela universidade, você leva o documento original para eles verem e entrega a tradução juramentada diretamente para eles (pensou ter que mandar fazer uma tradução juramentada para cada universidade que você vai aplicar? Haja dinheiro, meu amigo!).  

Depois disso é só pagar as taxas e esperar uma posição do departamento sobre a sua aplicação.
Caso eles gostem do seu material, eles devem marcar uma entrevista com você. 

E por fim, alguns meses, depois você saberá se foi aceito ou não. Caso você tenha aplicado para alguma financial aid, eles dirão se você será contemplado com uma ou não.
Se não recebeu nada além do SIM, você deverá pagar pelos seus estudos, ou você pode tentar uma bolsa pelo governo brasileiro. 

Você pode tentar pela Capes (para o doutorado)

CNPQ

ou Ciências sem fronteiras

Instituto Lemman

Então é isso, pessoal. Tudo é muito simples, só muito trabalhoso. 
Boa sorte, e falem comigo se houver alguma dúvida!

Precisa de uma ajuda extra  durante o processo? 
Visite o meu site http://becamc.wix.com/no-rumo-do-vento para serviços personalizados. 



terça-feira, 25 de novembro de 2014

Manual - Parte I (Continuação)

Então, ainda falando sobre o processo de aplicação nas Universidades, hoje eu falarei sobre o processo de aceitação.

Depois de você enviar todos aqueles milhões de documentos que listei para a Universidade (e ou para o Graduate college da sua universidade), pagar uma grana alta pelas taxas, ter tido a confirmação dos seus recomenders terem de fato te recomendado (você sabe disso por e-mail). E ter todos os documentos certinhos, devidamente entregues nos lugares que eles deviam chegar. Finalmente vai chegar a parte mais importante (e talvez a mais estressante) do seu processo: a entrevista com o seu futuro departamento.

Se você já passou por uma entrevista de emprego, você sabe bem como é a emoção de ter que responder tudo certinho, fazer bom uso do seu idioma (e de sua aparência) e tentar parecer ao mesmo tempo tranquilo e seguro das suas respostas. Agora, meu chapa, tenta fazer isso em inglês para praticamente uma banca te enchendo de perguntas. A conversa começa bem tranquila, para que você se sinta a vontade, depois vêm as perguntas (fale sobre sua experiência como aluno e profissional, area de interesse para pesquisa, por que você seria um bom aluno para o departamento, etc, etc). Uma verdadeira sabatina, mas você vai sobreviver, confie no seu taco! (E pratique antes!) Estarei aqui na torcida que sua entrevista seja um sucesso!

Aqui algumas dicas da FORBES  http://www.forbes.com/sites/deborahljacobs/2014/05/27/how-to-ace-a-phone-interview/



Agora, depois que tudo é enviado e você é devidamente entrevistado, vai chegar a hora da verdade (ou a hora da espera). E putz, bota espera nisso. Você deve enviar tudo entre os meses de dezembro e janeiro (dependendo da universidade) e o resultado só sai meses depois (entre os meses de março e o fim de abril). Se você não sebe o que é ansiedade é porque você nunca viveu uma espera dessas. É estressante! Prepare-se para verificar o seu e-mail 100 vezes por dia, dando um pulo cada vez que você recebe uma mensagem nova. hahaha

Então, de repente, ela finalmente chega: A carta de admissão! "Congratulations! I've attached a letter for you with some good news!" Você chora, ri, sai gritando pela casa e tem a certeza que tudo o que você fez até ali valeu a pena, porque você conseguiu! Você tá dentro, querido! Maravilha!

Bem, bem. É legal? Claro que é! Mas agora que você vai ter que correr mais ainda, pois vão surgir mais algumas pequenas burocracias $$$ para que você possa finalmente começar a estudar fora: Taxa SEVIS, visto (com direito a uma nova entrevista!), certeza de alugar algum lugar para você morar,  e a compra das passagens pra gringolândia.

Depois de tudo isso, você estará pronto para vir. É só marcar sua festinha de bota-fora com os amigos e comemorar bastante! Afinal você sobreviveu a todo esse processo lindamente.Parabéns!

Agora sim, é a hora de comemorar. Aqui a minha sugestão de música para vocês:



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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Semanas de break

Olá amig@s,

Essa semana finalmente entramos na nossa semana de break do Fall semester. Grazadeus! :)
Aqui nos Estados Unidos não é comum ter tantos feriados quanto temos no Brasil. Então, geralmente o semestre fica bem mais puxado devido a essa falta de feriados. Temos SOMENTE um feriadão (sábado, domingo e segunda) no começo do semestre (primeira ou segunda semana de aula) e depois ficamos esperando pela semana de break. Sim, uma semana inteira sem aulas! Legal, né?

Durante o outono essa semana de break acontece somente durante o Thanksgiving, já beeem no finzinho do semestre, quando ninguém aguenta mais ter aula, tá todo mundo saturado e saco mais do que cheio. No break do Fall desse ano teremos somente mais uma semana e meia de aula, e depois vem as benditas finals. Isto é, o break do outono só acontece nas véspera do fim do semestre, uma loooonga espera.

Já na primavera, o break acontece durante o Spring Break, bem no meio do semestre. O que é bom do Spring Break é que cada Estado escolhe uma semana diferente. Então, fica mais fácil se vc quiser viajar pq as passagens não estarão tão absurdamente caras quanto na semana de Thanksgiving (onde muita gente viaja e os preços das passagens vão às alturas).
Esse ano eu não vou viajar. Aliás, eu nunca viajei durante um break. Primeiro as passagens são muito caras,  e a gente sempre tem um bilhão de tarefas para pôr em dias durante essas mini-férias. Por exemplo, esse ano eu tenho 2 papers para escrever (36 páginas ao total), um portfólio para a aula de pedagogia, seis participações em fórum, e ainda tenho que elaborar a prova final dos meus alunos. Resumindo: Semana de (muito) trabalho em casa.

Contudo, a gente  se vira para se divertir um pouquinho por aqui também. (Ninguém é de ferro!) Por exemplo, eu convidei uns amigos para vir jantar aqui e casa e vamos ter uma Ação de Graças brasileira, com direito a peru, arroz e pudim de sobremesa. Estou bem animada para esse feriado! Depois eu volto aqui com umas fotos da gente e do peru que eu vou preparar!

Beijão!


Desculpe aos amigos vegetarianos!

Ps: Não esqueça de visitar o meu site (ainda em construção) caso você precise de serviços personalizados relacionados com o processo de aplicação para universidades americanas.
Aqui o endereço: http://becamc.wix.com/no-rumo-do-vento

domingo, 16 de novembro de 2014

Pontos Positivos e Negativos de ser um Graduate TA (de português) nos EUA

Essa semana recebi um pedido de uma professora daqui da Universidade para fazer um vídeo para divulgar os estudos lusófonos nos EUA.  Ela me pediu para falar sobre os pontos positivos e negativos de ser um estudante aqui.

Foi bem difícil fazer uma lista, pois confesso que quando estou chateada os pontos negativos transformam-se em pequenos-grandes monstros e me fazem querer fugir daqui correndo sem nem olhar pra trás. hahaha

Não quis pô-los no vídeo, pq acho que não seria muito animador ouvi-los pois seriam como um banho de agua fria para um possível candidato. Mas vou postá-los aqui para ninguém chegar dizendo que veio enganado. E para balancear também falarei sobre os pontos positivos no final. E você, querido leitor, tenha sempre em mente que na vida nem tudo são flores. ;)

Vamos lá, então.

PONTOS NEGATIVOS

1. Saudades de casa - A famosa "Homesickness" (Não precisa explicar, né?)
2. Falta de grana (Sempre sobra mês no fim do salário, não tem jeito! A bolsa podia ser um "poquim" mais alta, ou as fees um "poquim" mais baixas... ai, ai.)
3. Medo de algo ruim acontecer (Oração diária para nunca precisar de médico aqui, e que nada de ruim aconteça com a sua família no Brasil)
4. A maldita Solidão (É... eu posso escrever um livro sobre isso).
5. Dificuldades de adaptação  (Um saco. Primeiros 6 meses, pelo menos.)
6. "Competir" com nativos  (Não seria bem competir, mas é a ideia de ser avaliado da mesma forma que eles numa aula ensinada em inglês, por exemplo.)
7. Job market não muito favorável ao se formar (Isso é verdade para a grande maioria dos cursos da área de humanas, infelizmente...)
8.  Será se vai dar certo?  (Não sei te responder.)
9. Salário de 9 meses. (O ano tem 12 meses, mas a gente só recebe 9, ou 10 meses  (no caso da UGA). O resto do ano funciona no "se  vira nos 30", literalmente.
10.   Esqueça os Fins de Semana. (Um bom aluno de pós trabalha todos os FDS, feriados e até nas férias. Tá, eu confesso, nas férias eu só quero ver novelas, jogar candy crush e esquecer da vida. kkk)


Pronto, é isso. Consegui te fazer desistir? Espero que não! E olha que eu nem falei do clima...

Agora, vamos para os pontos positivos pq rapadura não é só dura, ela também é docinha. :)

PONTOS POSITIVOS

1. Conhecer pessoas de todo o mundo!
2. Estudar num campus lindo, super tecnológico e DE GRAÇA!**
3.  Melhorar o seu inglês e aprender novas línguas (estou estudando espanhol)
4. Ensinar seu idioma e sua cultura numa universidade americana**
5. Ter uma rotina diferente
6. Oportunidade de ir a congressos na sua área
7. Ser capaz de escrever artigos em inglês e publicá-los
8. Vivenciar uma nova cultura
9. Auto-conhecimento e independência
10. Um upgrade no seu currículo


Creio que a maioria desses pontos que citei aqui também valem para aqueles que são alunos aqui mas com outro tipo de bolsa.
Os ** se referem aos pontos positivos para alunos de estudos lusófonos, assim como eu. :)
Então, isso é tudo por hoje. Avalie bem e veja se é isso mesmo que vc quer.

Até mais!

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